Esse artigo foi produzido pelo Base Científica, laboratório de apoio especializado em biologia molecular.
A saúde no Brasil sempre precisa de atenção. Nos últimos meses tivemos um aumento significativo nos casos de covid-19, síndrome respiratória aguda, além dos números sempre altíssimos de infecções pelo Mycobacterium tuberculosis e IST.
Os últimos relatórios da Fiocruz já estavam apontando para esses crescimentos, nos alertando sobre a necessidade de medidas preventivas e, mais precisamente, para as infecções respiratórias.
“Essa situação ainda está sem sinais claros de inversão para queda. No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendência de retomada do crescimento em crianças, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela”, explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. (Agência Brasil)
Desde a declaração do fim da Emergência de Saúde Pública pelo Ministério da Saúde, a retomada das consultas e exames de rotina tem aumentado, e também a procura por laboratórios de confiança.
O CFM mostrou que cerca de 27 milhões de exames deixaram de ser realizados nos últimos anos em função da pandemia. Além disso, a entrada de testes rápidos e autotestes trouxeram novos concorrentes para o mercado de laboratórios: as farmácias e clínicas médicas.
Ademais, o Observatório Obstétrico Brasileiro nos alertou sobre a subnotificação da mortalidade materna no país. São 12% a mais do que o divulgado pelo Ministério da Saúde.
Isso implica diversos fatores de preocupação em relação à Saúde da Mulher que abordamos em outros artigos e que também precisam de atenção laboratorial.
Inovações e mudanças no mercado da saúde
Mesmo com todos esses obstáculos recentes, os laboratórios estão diante de uma grande oportunidade, que está mudando o mercado e tem o potencial de alavancar seu crescimento – os testes moleculares.
O investimento na tecnologia voltada para a saúde e a busca por cuidados personalizados e de qualidade estão impulsionando o desenvolvimento do mercado da saúde no Brasil e no mundo.
Dentro desse contexto, a procura pelos testes moleculares cresce rapidamente. E, quando observamos o relatório da consultoria Deloitte sobre as inovações para ficar de olho nos próximos anos, uma das apontadas é a genômica.
Portanto, a retomada dos exames de rotina e a popularização dos diagnósticos moleculares, representam uma ótima oportunidade para os laboratórios normalizarem o fluxo e buscarem crescimento e reconhecimento.
Leia também: Conheça os 4 exames moleculares que o seu laboratório precisa ter
Salientamos ainda outro dado relevante para o mercado, a ANS divulgou recentemente um aumento de 3,14% na adesão de planos de saúde – são 49,6 milhões de beneficiários. (Agência Brasil)
E, além da inclusão dos testes moleculares na tabela TUSS, a recente atualização do Rol da ANS, resolução normativa n° 465/21, que autoriza neurologistas, oncologistas clínicos e hematologistas, além do médico geneticista, a pedir exames oncogenéticos, pretende ampliar o acesso dos pacientes aos testes moleculares.
Como oferecer os testes moleculares em seu laboratório?
Consoante a essa crescente demanda, a melhor opção para os laboratórios é a parceria com os Laboratórios de Apoio.
Mesmo sendo reconhecidos pelo mercado de sua região, a maioria desses laboratórios não consegue enfrentar a concorrência das grandes marcas. E na maioria das vezes, não é viável o investimento em técnicas mais específicas, como os testes moleculares. A parceria com um Laboratório de Apoio ajuda na implementação dessas melhorias a curto prazo e sem a necessidade de investimentos financeiros.
Além do aumento de eficiência na área técnica/científica, a parceria com um Laboratório de Apoio também permite diversificar o portfólio e oferecer novas tecnologias para médicos e pacientes.