Uma das principais características do marketing é a sua capacidade de adaptação – ao longo dos anos, o entendimento de mercado e a criação de produtos e serviços específicos para o público sofreram diversas alterações.
E a recente pandemia da covid-19, que pegou todo o mundo de surpresa, forçou muitas mudanças no mercado. Algumas delas aconteceram de maneira desordenada e sem nenhum planejamento como podemos perceber pelos altos índices de negócios que fecharam as portas.
Uma das saídas que a população brasileira encontrou foi o empreendedorismo. De acordo com o relatório da Global Entrepenuership Monitor (GEM) 2020, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), cerca de 10,9 milhões de novos registros de Microempreendedores individuais (MEIs) foram realizados nos primeiros meses de 2020.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles “A taxa total de empreendedorismo no Brasil sofreu uma redução nunca vista antes. A pandemia do coronavírus veio e derrubou o mercado todo, em especial os mais antigos. Por outro lado, por causa do desemprego, entrou muita gente nova e inexperiente que tenta sobreviver, por meio de um pequeno negócio. O mundo inteiro sentiu esse impacto, mas, no Brasil, os efeitos sobre o empreendedorismo foram mais fortes ainda”.
Ainda Melles, “Entrou muita gente inexperiente e empreendedores preparados se viram obrigados a abandonar os empreendimentos que possuíam, o que representa uma forte mudança qualitativa”.
Aposte no MARKETING PERSONALIZADO
Se antes o marketing digital já era muito importante para as pequenas e grandes empresas, ele agora é essencial!
O uso de estratégias que comunicam diretamente com a persona selecionada e que ainda conseguem conversar com outros públicos, no âmbito digital, é percebido imediatamente pelos clientes.
O índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie, mostrou que o e-commerce cresceu 73,88% em 2020 e continuou crescendo em 2021, atingindo um acumulado de 17,47% de crescimento no ano.
“Mesmo com a flexibilização e abertura das lojas do varejo físico para um cenário mais semelhante ao observado antes da pandemia, os dados de dezembro comprovam que as compras online tornaram-se um hábito dos consumidores brasileiros. O forte crescimento das vendas de Natal ajudou para que o resultado consolidado do ano realmente fosse um sucesso para o setor”,
André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da camara-e.net e Fundador do Neotrust | Compre & Confie.
Um outro fator muito importante que foi registrado recentemente é a maneira que os produtos estão sendo consumidos. Os clientes estão buscando cada vez mais por produtos que correspondem às suas reais necessidades, ou seja, produtos que fazem parte do nosso dia a dia; empresas sérias e responsáveis e produtos para a saúde física e mental.
Dentre os “aspectos importantes para a decisão de compra no Brasil”, 73% dos consumidores se preocupam com a autenticidade e honestidade do serviço/produto ao oposto do 1% que não se importa com esses aspectos.
As empresas que não se adequam a esses critérios estão sendo prontamente substituídas por outras.
O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PÓS PANDEMIA
Uma dica valiosa para ter um negócio de sucesso – qualquer que seja o ramo, é prestar bastante atenção no comportamento do consumidor. É a posição dele que vai te apontar o melhor caminho a seguir.
Como mencionamos, o consumo está cada vez mais consciente, portanto, certifique-se de que sua empresa tenha isso em mente – seja estabelecendo um pós-venda mais ativo, esclarecendo as etapas de produção, valorizando o conceito de reaproveitamento…seja qual for o seu segmento, o relacionamento saudável com seu cliente é fundamental.
Outro ponto importante é, na verdade, uma junção de três valores: posicionamento social +estabilidade +incerteza.
Estudos apontam que o número de vendas online subiu de 22% para 34% em 2020, porém, os carrinhos abandonados são alarmantes. Aquelas compras por impulso, promoções relâmpago e satisfação passageira precisam ser repensadas.
Se continuarmos analisando os dados do MCC-ENET, dentro dos Indicadores de Categorias, os itens mais comprados na internet até maio/2021 são equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,2%); móveis e eletrodomésticos (27,6%) e tecidos, vestuário e calçados (10,1%).
A bola de neve formada pela pandemia pode ser entendida na seguinte ordem: muitos negócios fechando; demissão em massa; redução significativa da renda familiar e gastos inesperados dentro de casa. Isso resultou num consumidor mais receoso, que busca estabilidade e que compra de maneira consciente.
Sendo assim, como fica o marketing pós-pandemia?
O MARKETING PÓS PANDEMIA
Como mencionamos no início do texto, mudanças ocorrem naturalmente, e o que nós temos observado nos últimos anos é a forte presença da tecnologia no nosso dia a dia (vide o Mobile Commerce). É imprescindível a adaptação e a implementação dela na nossa rotina.
De acordo com o “guru do marketing” Philip Kotler:
Dessa maneira, construir um bom plano de marketing é imprescindível e você pode conferir mais dicas no texto – Como fazer um plano de marketing poderoso para sua empresa.